“Certa mulher, muito devota, vindo a saber que o seu vizinho era crente, mandou-lhe avisar que era favor não passar pela calçada de sua casa.
Aquele homem que era um médico, fiel servo de Deus, e respeitador dos direitos de outrem, prontamente atendeu seu pedido.
Dia após dia, ao sair, descia o passeio e somente lá adiante, depois de haver passado a casa da vizinha, tornava a andar pela calçada.
Passaram-se os meses e pouco mais de um ano depois, aquela mulher caiu gravemente doente, de um câncer.
Começou logo seu tratamento, porém ainda que os médicos por ela chamados fossem os mais competentes, o mal se lhe tornava cada vez mais atormentador e incurável, até que nenhum médico pôde dar solução e assim foi desenganada.
Em face desta situação, o esposo e outros parentes insistiram com ela que permitisse ou aceitasse chamar o médico vizinho para vê-la, ao que ela se opunha, por ser ele crente.
Contudo, dada a insistência e a situação em que se encontrava, permitiu chamá-lo. Atendendo ao chamado começou aquele médico o melindroso tratamento.
Meses depois, parecia um milagre, aquele médico atestava-lhe perfeito restabelecimento.
Estando restabelecida, aquela mulher perguntou ao médico quanto devia ser a conta, ao que ele respondeu que era uma grande soma, e que ela só poderia pagar-lhe em mais de uma prestação.
Assustada com isto, insistiu aquela mulher: mas, quanto é? E o médico depois de alguns momentos de silêncio e reflexão disse: A conta é a seguinte – “Quero pedir que a senhora dê-me a permissão de passar pela calçada da sua casa.”
Envergonhada e profundamente emocionada por essa tão cristã atitude, aquela mulher, em lágrimas, confessou o seu erro e pediu-lhe perdão, vindo a se converter ao evangelho, dias depois!
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