Outubro de 2012 acontecem as eleições municipais [prefeito e vereadores]. Para muitos, causa uma dor no coração ter que sair de casa em pleno domingo e votar em alguém do qual ainda não se sabe o comportamento ao assumir a Prefeitura e a Câmara de Vereadores.
Muitos nomes estão sendo cogitados como pré-candidatos, poucos com a qualidade de quem vai fazer algo para o povo. Parece um ciclo vicioso onde a luta macro é pelo autopoder de soberania, a sustentação do bem particular e do nome da família em excelência. Coisas deste tipo acontecem frequentemente nos interiores do estado.
É fato consumado que as promessas são eminentes, obras belas, melhoria na educação, saúde, segurança… Mas o que vemos na verdade é um povo que sucumbe diante das promessas que não saem do papel.
Há quem diga que a melhoria está por vir, e que político ‘A’ passou determinado tempo e não fez nada e ‘B’ está tentando fazer. Mas isso comprova algo? Não! O que deve acontecer de verdade é transformar o desenho do papel em realidade. Pois se fossemos viver só de palavras, Sócrates, Platão, Marx, Weber, todos estes estariam em um bom lugar.
Vamos sair um pouco do cenário municipal. E vamos dá um salto para o nacional e adiante será explicado o por quê.
“O Ministro do Trabalho, Carlos Lupi [PDT], declarou sobre suspeita de corrupção em uma entrevista dada ao Jornal Hoje [Rede Globo]: “Sou osso duro de roer”. A entrevista foi concedida devido a uma reportagem da revista Veja que apontou o envolvimento de funcionários do ministério em um suposto desvio de recursos de convênios com entidades privadas.
Relembrar não custa nada, mas o ex-ministro dos Esportes, Orlando Silva [PCdoB], também afirmou não ter roubado nada. Pediu renúncia. Voltando para o ministro Carlos Lupi, segundo ele, as acusações não passam de ‘denuncismo’ e o mermo exige “que se apure com profundidade e se prenda, cadeia, para o corrupto e para o corruptor”. Pelo visto, não vai demorar nada para o ministro amolecer o osso e pedir demissão.”
Os casos acima citados mostram que a corrupção é algo evidente, seja do alto clero político ao menor. Um fato recente aconteceu na cidade de Diadema, interior de São Paulo, localizada a 22 km da capital. A equipe do Programa da TV Bandeirantes, Custe o Que Custar [CQC], visitou o município para conversar com o representante da prefeitura sobre um parque totalmente abandonado. Segundo o coordenador do parque, Perez Garcia, a prefeitura não tem culpa nenhuma da situação, pois o parque é limpo cotidianamente. Bom, pela situação das imagens é meio difícil de acreditar.
Esta é a outra realidade referente às promessas feitas em campanhas e no fim das contas nada se é cumprido.
Antes de digitar os dois botões, lembre-se que ele definirá o futuro da sua cidade. Parece ser bobo o fato de digitar, no entanto se transforma em algo valiosíssimo. Não seja egoísta, pense no salto de vida coletivo. Por que ao invés de você ser o “respeitável público” do espetáculo circense, no mínimo você.
Vale ressaltar as inúmeras promessas de saneamento básico, educação, saúde, segurança. Ao todo sobra dinheiro para eles, mestres de obras superfaturadas. Verdadeiros elefantes brancos. Onde o seu bolso fica vazio e o deles sobra espaço até na cueca. Sabemos que está distante, mas não custa cobrar de você mais responsabilidade, pois não podemos pagar um preço alto por erro que poderia ser evitado. Por fim, está na hora de o povo refletir e esquecer a churrascada ou feijoada no domingo e começar a pensar no voto como algo sério, que requer tempo e caráter. E ver que há uma sociedade esperançosa por mudanças, das quais não vem. Será o palhaço ou o bobo da corte desse grande picadeiro chamado politicagem.
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