Há muitas forças que influenciam nossos conceitos e sentimentos sobre a aparência. Uma delas provém do íntimo. A Bíblia chama isso de: “desejos pertinentes à mocidade”. (2Tim. 2:22) E o professor de psiquiatria, Richard M. Sarles mostra que tais desejos são amiúde alimentados: “A adolescência é um período de transição, em que se dá uma grande reorganização do corpo. Para lidar com a condição desajeitada dum corpo novo em transição, a maioria dos adolescentes confia na segurança de seu grupo de colegas.” Em outras palavras: se eles não notarem quão grande é nosso nariz, podemos despercebê-lo. Mas, quando eles notam, nós também notamos. Outra influência persuasiva e sutil é chamada de MÍDIA. Desde a infância, a TV, os livros, e os filmes nos ensinam que as pessoas “boas” são lindas, e que as “más” são feias. Isto agrava a tendência de nós, humanos imperfeitos: “olharmos para as coisas segundo o seu valor aparente”, de estereotipar pessoas segundo sua aparência. (Leia 2Cor. 10:7) Grande parte do efeito da mídia dá-se no subconsciente. De forma sutil ou espalhafatosa, a beleza é continuamente IDEALIZADA ou IDOLATRADA! A bela aparência vende de tudo, desde perfumes a moto-serras. Assim, muitos compram não só os produtos, mas também a noção TORCIDA de que a aparência é tudo. A Bíblia incentiva-nos a focalizar nossa atenção, não no adorno externo, mas: “na pessoa secreta do coração”. (Veja 1Pe. 3:3, 4) Por certo, isto não quer dizer que devamos negligenciar nossa aparência externa, mas sim dar A MEDIDA CORRETA DE IMPORTÂNCIA. [nem mais, nem menos] No exemplo das mulheres ela diz: “Igualmente, desejo que as mulheres se adornem em vestido bem arrumado, COM MODÉSTIA e BOM JUÍZO...” (1Tim. 2:9.) Para Deus, aquele que realmente conta, nossa aparência não é o importante! A Bíblia nos alerta: “Porque não como o homem vê [é o modo de Deus ver], pois o mero homem vê O QUE APARECE AOS OLHOS, mas quanto a Jeová, ele vê O QUE O CORAÇÃO É.” (1Sam. 16:1-7) +
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